sábado, abril 13, 2013

percebi que realmente te amava no momento em que percebi que não éramos mais possíveis. foi quando eu li aquele seu email e percebi o quanto eu tinha conseguido te machucar. e aquilo me doeu mais do que tudo, mais do que qualquer momento que você tivesse me feito passar. aquilo me doeu sinceramente mais do que você ter ido embora, mais do que não querer mais falar comigo, mais do que tudo. saber que eu tinha te deixado com mais uma cicatriz foi terrível. e foi aí que eu pedi desculpas por tudo e sai de cena. foi ai que eu percebi que não tinha como apagar, não tinha como superar.


voce renunciou. eu renunciei.

sábado, fevereiro 02, 2013

maio, 2011. dói demais ver o quanto eu/tudo/nós mudamos.


quero te fazer entender o quanto eu quero estar perto de você. quero pelo amor de deus que você acredite só um pouquinho mais, que você sonhe só um pouquinho mais. te acho um puta covarde. diz na minha cara que eu nunca sofri e que é por isso que eu ainda acredito. mesmo?
eu não tava lá, eu não vi. você não tava lá, você não viu.
te vejo negando em tudo, escolhendo sempre ver o quanto as coisas são ruins.
entendo que isso deve vir de algum lugar, e não quero a pretensão de saber das coisas. quase consigo te ouvir dizendo: isso não faz sentido.
poucas coisas fazem.
Eu lembro de ouvir você dizendo que não tinha como eu entender o que você sentia por nunca ter passado por isso. Pois hoje eu digo que eu já passei por muita coisa que você nunca passou e nunca apontei o dedo e tirei o seu direito de ter uma opinião. Sabe outra coisa que nunca me permiti? Nunca me permiti essa prostração, essa aceitação que existe uma realidade que eu não posso mudar. Para tudo sempre existe a possibilidade de mudança. Sempre tem a opção de aceitar, ou a de se rebelar. Eu não to nem ai pro fato de você achar que é fácil pra mim, ou pra qualquer outra pessoa. Na verdade, eu não engulo mais essa história de que pra você é tudo mais difícil. Eu podia dizer que a culpa é sua, que você sempre me induziu a achar que eu devia ficar te reafirmando, te salvando de o que quer que fosse. Mas, na real, a culpa é toda minha. Eu que não devia ter concordado com tudo, te afagado tentando te proteger de qualquer pessoa que quisesse te machucar de novo. Eu te tratei como alguem que precisasse ser protegido e te desrespeitei com isso. Talvez você não veja assim, talvez você me veja como a megera, como o monstro que foi embora. Não acho que isso importe mais também. Eu teria cruzado o mundo por você, desde que você não tivesse pedido por isso. Teria aguentado qualquer coisa desde que você não tivesse me expulsado, desde que tivesse sido sincero como eu retardadamente sempre fui. Eu fico tentando ver razão nisso tudo, ver um jeito de fazer tudo certo de novo. Mas, e se não tivesse sido certo pra começar?